Não pule etapas,
comece pelo item 1.
Geralmente,
procedimentos como registro da empresa, abertura de CNPJ e auxílio de um
contador acontece simultaneamente ao planejamento da loja. Para formalizar o
negócio, o Sebrae é uma fonte boa e confiável de informação.
Em termos
mercadológicos, no entanto, dependendo do produto a ser comercializado, como
perecíveis, farmacêuticos e etc, existem ainda algumas regulações específicas que
precisam ser consideradas. O importante em qualquer novo negócio é, em primeiro
lugar, desenvolver um Business Plan e, neste caso, entender as
questões legais do negócio, além de investimento inicial, a plataforma, a
usabilidade, o mercado, os concorrentes e o público-alvo.
Planejar é
fundamental para obter resultados.
O planejamento de
uma loja virtual é segmentado em etapas.
1) Mercado:
levantamento do mercado de atuação e do mercado online. Aqui é importante
considerar a fase em que esse segmento está e se ela corresponde ao
investimento que o cliente pode fazer. Entrar em um mercado bem desenvolvido é
tão perigoso quanto entrar em um mercado sem desenvolvimento algum, por isso é
preciso realizar uma boa avaliação do momento econômico que o setor passa.
2) Concorrência: analisam-se os concorrentes,
principalmente os pares online. Dentre os tópicos levantados, leva-se em conta
formas de pagamento e entrega, benefícios oferecidos no mercado, estratégia de
mídias sociais, layout e navegação, investimentos, palavras mais buscadas,
entre outros. “Com isso conseguimos visualizar as principais ameaças e,
principalmente, as oportunidades do mercado”, ensinam as especialistas.
3) Posicionamento
de mercado: fala-se de estratégia de marca. É feito um levantamento do
público-alvo e melhores práticas no mercado. As definições vão influenciar em
questões técnicas como usabilidade, forma de pagamento e entrega.
4) Estrutura
e fluxo de trabalho: quais funcionários serão necessários e quais as
responsabilidades do empreendedor no que diz respeito a atendimento e logística
de entregas.
5) Tecnologia
da loja virtual: com base em toda a pesquisa e análise, define-se a melhor
navegação, plataforma e ferramentas. A arquitetura da informação é levantada e
wireframes e mapas de navegação são criados para melhor visualização pelo
cliente. O design da página é criada dentro da arquitetura
selecionada, já considerando a identidade visual da loja e as “leis de boa
forma e linguagem visual”.
Estude possíveis
melhorias.
A qualidade do
processo de compra será a base para definir o sucesso de uma loja virtual. Todos
os fatores levantados no planejamento acabam influenciando na estrutura dessa
etapa, visando sempre responder as possíveis dúvidas e expectativas do cliente.
Em termos de
plataforma, existem vários formatos disponíveis no mercado hoje e que podem ser
criados. Não existe um modelo “melhor” ou “pior”, pois a escolha depende do
porte do projeto, sua estrutura, perspectiva em longo prazo e os recursos
investidos. Por isso, é importante conversar com um profissional ou pesquisar
bastante antes de defini-la, já que, em muitos casos, é possível adequar as
possibilidades às limitações do PME.
Atendemos bem para
atender sempre.
O atendimento da
loja, SAC, entrega de produtos e pós-atendimento é de responsabilidade do
cliente, ou seja, do empreendedor que está criando o negócio virtual. Na etapa
de planejamento, já se define as melhores soluções para a empresa. No entanto,
não adianta planejar ações que não poderão ser cumpridas. É importante que o
PME tenha em mente como sua estrutura fará para dar conta desse atendimento
antes de “abrir” a loja. “É importante atentar-se ao fato de que o atendimento
e a entrega, são os pontos mais críticos de um e-commerce”, relembra as
especialistas.
Fonte: Pensando Grande